Hoje terminei de ler "A viagem do elefante", de José Saramago. Creio não ser necessário ressaltar o quanto adoro a obra deste lusitano escritor mas, assim mesmo, direi de qualquer forma: Adoro. Simples assim. Desde o primeiro livro que li, “A Caverna”. que narra a história de um oleiro misturada ao Mito da Caverna, de Platão.
Desde então virei um fã do velhinho. Parti para ler “As intermitências da Morte”, que narra o que acontece quando a Morte decide parar de matar. Sim, cansada de ser mal vista, incompreendida, ela decide que ninguém mais, num certo país, irá morrer. Imaginem os problema que isso não causou? Outro que adorei, “Cegueira”, dispensa comentários. Quem ainda não viu o belo filme de Fernando Meirelles?
Outro que merece destaque, para mim, é "A jangada de pedra", uma história em que a Península Ibérica simplesmente se desprende do resto da Europa e passa a navegar pelo Atlântico.
Mas, de longe, meu livro favorito do velhinho é “O Evangelho segundo Jesus Cristo”. Ousado. Herege. PERFEITO. Mostrando um Jesus mais humano, e analisando por outra ótica certos fatos da Bíblia, Saramago criou um livro perfeito, que foi proibido em Portugal, sua terra natal, e fez com que ele, magoado, se mudasse para as Ilhas Canárias.
(SPOILERS a partir daqui)
Porém o que me fez escrever aqui hoje foi o livro citado lá em cima, "A viagem do elefante", cuja idéia surgiu quando em visita a Áustria ele foi em um restaurante chamado "O Elefante" e, intrigado sobre uma estatueta que viu, perguntou à sua tradutora do que se tratava. Ela representava um elefante indiano dado de presente ao arquiduque Maximiliano II, futuro imperador austríaco, pelo rei de Portugal, Dom João III. A partir daí ele pesquisou sobre este inusitado fato histórico e escreveu a saga do elefante Salomão e Subhro, seu cornaca.
No trajeto o elefante opera "milagres", é visto como um deus em uma vila, salva uma menininha e é idolatrado em ao chegar em Viena, onde passa seus últimos anos de vida, vindo a se tornar objeto de decoração após partir desta para o paraíso elefantino.
Recomendo!
Desde então virei um fã do velhinho. Parti para ler “As intermitências da Morte”, que narra o que acontece quando a Morte decide parar de matar. Sim, cansada de ser mal vista, incompreendida, ela decide que ninguém mais, num certo país, irá morrer. Imaginem os problema que isso não causou? Outro que adorei, “Cegueira”, dispensa comentários. Quem ainda não viu o belo filme de Fernando Meirelles?
Outro que merece destaque, para mim, é "A jangada de pedra", uma história em que a Península Ibérica simplesmente se desprende do resto da Europa e passa a navegar pelo Atlântico.
Mas, de longe, meu livro favorito do velhinho é “O Evangelho segundo Jesus Cristo”. Ousado. Herege. PERFEITO. Mostrando um Jesus mais humano, e analisando por outra ótica certos fatos da Bíblia, Saramago criou um livro perfeito, que foi proibido em Portugal, sua terra natal, e fez com que ele, magoado, se mudasse para as Ilhas Canárias.
(SPOILERS a partir daqui)
Porém o que me fez escrever aqui hoje foi o livro citado lá em cima, "A viagem do elefante", cuja idéia surgiu quando em visita a Áustria ele foi em um restaurante chamado "O Elefante" e, intrigado sobre uma estatueta que viu, perguntou à sua tradutora do que se tratava. Ela representava um elefante indiano dado de presente ao arquiduque Maximiliano II, futuro imperador austríaco, pelo rei de Portugal, Dom João III. A partir daí ele pesquisou sobre este inusitado fato histórico e escreveu a saga do elefante Salomão e Subhro, seu cornaca.
No trajeto o elefante opera "milagres", é visto como um deus em uma vila, salva uma menininha e é idolatrado em ao chegar em Viena, onde passa seus últimos anos de vida, vindo a se tornar objeto de decoração após partir desta para o paraíso elefantino.
Recomendo!
E qualquer semelhança ,com outra história popular é só mera coincidência.Gostei, vou ver se leio esse ano.
ResponderExcluirsaramago era foda, ainda é para os que admiram sua obra
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