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Meloso Blog

Como não é  segredo, sou fã de Nirvana. Minha canção favorita é  "Sappy" que considero brilhante. Já Kurt Cobain nunca ficou satisfeito com a gravação, portanto nunca a utilizou em um álbum oficial, e eu mesmo a conheci em um bootleg. Cá está a letra: And if you save yourself You will make him happy He’ll keep you in a jar And you’ll think you’re happy He’ll give you breathing holes And you’ll think you’re happy He’ll cover you with grass And you’ll think you’re happy now You’re in a laundry room You’re in a laundry room Conclusion came to you, oh And if you cut yourself You will think you’re happy He’ll keep you in a jar Then you’ll make him happy He’ll give you breather holes Then you’ll think you’re happy He’ll cover you in grass Then you’ll think you’re happy now You’re in a laundry room You’re in a laundry room Conclusion came to you, oh A música é sobre uma tartaruga que Kurt tinha quando criança, que era mantida na lavanderia. A música fala sobre como a tartaruga viv
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Malandro Blog

 Numa conversa sobre artes marciais, defesa pessoal e afins, sobre como as artes marciais mundo afora tem mais em comum do que parecem pois a Física e a Anatomia são as mesmas em qualquer lugar e qualquer época, falei sobre uma situação ocorrida comigo certa vez. Contextualizando:  Vigário Geral é um bairro na Zona Norte do Rio de Janeiro,e fica numa região conhecida com o Leopoldina.  É dividido em duas partes: Favela e asfalto. A favela não fica no morro, fica numa área plana entre a linha do trem, o rio Pavuna e uma base dos fuzileiros. O que divide o bairro em dois é linha do trem e, como a favela é plana, usam a estação do trem como ponto de observação, pois ela é elevada Pois bem. Certa feita, em uma noite, fui pegar o trem. Para chegar na estação, há que se subir uma passarela por cima de uma rua movimentada. Chegando na estação, um sujeito com olhos arregalados, possivelmente em surto, falava coisas desconexas. O problema é que ele estava com um  fuzil AR-15 (ou similar) e apon

Marcial de Contato Blog

No final dos anos 90 eu estava cursando japonês aos sábados, e no caminho do metrô pra casa, havia uma academia de Kung Fu.  Resolvi ver os horários e tinha uma aula no sábado à tarde que se encaixava com os horários do curso. Fui fazer uma aula experimental.  Conversei com o professor, expliquei que era faixa marrom de karate e que queria treinar algo aos diferente. Ele explicou que o sistema se chamava Dragão do Poço (que eu nunca tinha ouvido falar mas, ei, eram os anos 90, muitos sistemas não eram tão conhecidos e internet ainda engatinhava. Na época tínhamos mais acessos aos sistemas por revistas, conhecidos...Ou uma livreira lendária indicando livros na finada Da Vinci). Estranhei o nome, mas lá fui eu.  Na aula experimental o professor me colocou pra fazer combate com os alunos e eu,  que sempre fui no máximo mediano, estava ganhando todos. Ele ficou puto e botou um cara lá que, segundo ele, era campeão de sei lá o que. Eu já tinha desistido de treinar lá só pelo fato do cara te

Aikidoístico Blog

Tendo a ter vontade de voltar a treinar Aikido. Sei lá, passei pelo menos 20 anos treinando esse treco e vez ou outra bate uma crise de abstinência. Dificilmente voltarei e, se voltar, muito dificilmente será Aikikai (Uma fundação tida como "oficial" do Aikido, cujo presidente é sempre um descendente do fundador). Minha opinião pessoal: Aikikai não representa o Aikido. Representa a visão de Aikido de Kisshomaru Ueshiba (filho do fundador); um Aikido que não tem nem remotamente a qualidade do fundador nem de seus alunos mais destacados de antes da guerra do Pacífico. O que sempre notei é uma missão obstinada de fazer do Aikido uma "marca registrada" exclusiva e, ao mesmo tempo, vender um estilo de arte marcial vazio, robótico e processado. Atemi (golpes de impacto, como socos, chutes, etc), por exemplo, virou lenda urbana. Mesma coisa treino com armas. Óbvio que não falo de todos na Aikikai. Alguns "dinossauros" ainda mantém um foco de resistência, mas a t

Katazístico Blog

 "Ei, boxe, Muay Thai, jiu jitsu e MMA não usam kata. Então por que eles ainda existem?" Acho que essa questão se resume a um equívoco sobre o que é Kata.  Kata é um termo japonês que significa 'molde' ou 'modelo'. No Japão tudo tinha Kata. Havia um jeito de arranjar flores, um jeito de fazer chá e, claro, um jeito de se movimentar para o combate. E, nas artes marciais japonesas, existem diferentes tipos de Kata. O Karate tem uma forma de Kata executada sozinho, típica da origem chinesa da arte. Esse tipo de kata facilitou que grandes números de alunos pudessem ser ensinados ao mesmo tempo e os erros ainda seriam destacados. Eles ensinam todos os movimentos e transições entre as técnicas da arte. Os sistemas japoneses mais antigos (ou modernos, mas com raízes japonesas) tem Kata de duas (ou mais) pessoas que ensinam uma estratégia ou modelo para derrotar uma certa técnica ou situação. Possuem também a função de glossário de técnicas.  O boxe tem Kata. Não

Barbudo blog

 Não sei bem em que momento da vida decidi usar barba, mas sei que desde os 14 anos eu já precisava barbear. O que me leva ao MOTIVO que me fez usar barba: Preguiça de barbear.  Sério. Tem gente que tem toda uma filosofia pra usar barba. Toda uma pose. Todo um "Homens que não tem barba são fêmeas" e coisas do gênero. E às vezes no máximo tem uns fios na cara. Eu tenho uma barba até decente, mas o que me levou a começar a usar foi a mais pura preguiça.  E eu encaro minha barba como ela é, um conjunto de pelos que nasce no rosto.  A barba, segundo a História, teve vários momentos dependendo do local onde você se encontrasse. Poderia significar poder, sabedoria, masculinidade... Ou poderia simplesmente ser vista como desleixo e falta de higiene. E, em todos os locais do mundo, ela poderia ser apresentada de várias formas: cerrada, rala, bigode, cavanhaque, costeleta, e pode ser "moldada" de várias formas e tamanhos. O que me leva a outra questão: As barbearias. Antigam

Nadador blog

  Lembrei de uma história de quando eu era pequeno.  Tá, criança.   Comecei a fazer natação por conta da asma, eu devia ter uns 6 anos no máximo.   Pouco tempo depois de ter começado, ia haver uma competição de natação no clube, que era relativamente grande e bem famoso na época. Professor convenceu a participar e eu fui sabendo que não ia ganhar.  Eu tinha um plano. Eu pensei "sou novo na natação, vou chegar em último e depois vou melhorando nas competições. Depois chego em penúltimo, sexto, quinto, quarto, terceiro, segundo e, finalmente, primeiro. " Parecia um plano genial pra mim.  Chegou o dia da competição, clube lotado. Provas e mais provas ocorrendo, até que chamaram minha categoria. Todos os moleques que iam competir comigo já nadavam há muito mais tempo, já competiam. Era óbvio o que ia ocorrer e tudo bem.  Dada a largada, nadei até o outro lado e voltei já sabendo qual seria o resultado. Olhei pros lados, só um garoto havia chegado, todos os outros estavam ainda ch