De uns tempos pra cá, por algum motivo que desconheço, uma galerinha "dubem" passou a querer controlar o que você diz, faz ou pensa. Tudo isso em nome da bondade, respeito e pluralidade. Oprimem contra a opressão. Censuram pela liberdade. Fazem malabarismos lógicos para taxar como ditaduras aquilo que não gostam e chamar de democracia ditaduras descaradas que compartilham de sua ideologia.
O duplipensamento é o ato de aceitar simultaneamente duas crenças mutualmente contraditórias como corretas. Parece com hipocrisia, mas na verdade a pessoa REALMENTE acredita no que fala. Exemplo: Venezuela teve seu parlamento trocado na cara dura por Maduro. Mas é uma democracia. Brasil afastou democraticamente uma presidente, mas na verdade sofreu golpe e vive uma ditadura. Outro bom exemplo é a desconstrução da individualidade ao mesmo tempo em que se glorifica a mesma, desde que seja "progressista". Você pode ser racista, desde que não seja branco. E assim vai.
A novilíngua se trata de um idioma fictício criado pelo governo da Oceânia. É conhecida não pela criação, mas sim pela remoção de termos para limitar o pensamento. Faço uma alusão à novilíngua pois os atuais sociolinguistas insistem na eliminação da desinência de gênero ao colocar "x" nas palavras (ex: amigxs), e maneiras de se comunicar sem oprimir alguém. Inclusive hoje fala-se muito em "preconceito linguístico", que é uma discussão válida na língua falada, mas que anda sendo imposta à linguagem culta. A consequência disso é a perda de vocabulário e a capacidade de se comunicar, e com isso a perda da ligação do presente com o passado.
Outro termo vindo da novilíngua e que anda se tornando extremamente presente é a Crimidéia. Andam querendo proibir o pensamento. Mesmo. Querem que se proíbam algumas ideologias tidas como causadoras de milhões de mortes ao mesmo tempo em que se louvam outras ideologias causadoras de milhões de mortes, num duplipensar magnífico.
O que quero dizer com isso? Que tenho "1984" como uma profecia, junto com "Demolition Man" e "Idiocracia".
Orwell escreveu essa magnífica obra como um alerta, mas parece que muitos o tomaram como um manual.
Quem já leu o romance “1984” de George Orwell vai entender de cara essa questão. Essa galerinha "dubem" utiliza de duas ferramentas linguísticas que Orwell descreveu muito bem em sua distopia: duplipensamento e novilíngua. Basicamente, essas ferramentas visam moldar o pensamento a partir da mentalidade revolucionária e limitar a capacidade de comunicação e expressão dos indivíduos, transformando-os em meros robôs.
O duplipensamento é o ato de aceitar simultaneamente duas crenças mutualmente contraditórias como corretas. Parece com hipocrisia, mas na verdade a pessoa REALMENTE acredita no que fala. Exemplo: Venezuela teve seu parlamento trocado na cara dura por Maduro. Mas é uma democracia. Brasil afastou democraticamente uma presidente, mas na verdade sofreu golpe e vive uma ditadura. Outro bom exemplo é a desconstrução da individualidade ao mesmo tempo em que se glorifica a mesma, desde que seja "progressista". Você pode ser racista, desde que não seja branco. E assim vai.
A novilíngua se trata de um idioma fictício criado pelo governo da Oceânia. É conhecida não pela criação, mas sim pela remoção de termos para limitar o pensamento. Faço uma alusão à novilíngua pois os atuais sociolinguistas insistem na eliminação da desinência de gênero ao colocar "x" nas palavras (ex: amigxs), e maneiras de se comunicar sem oprimir alguém. Inclusive hoje fala-se muito em "preconceito linguístico", que é uma discussão válida na língua falada, mas que anda sendo imposta à linguagem culta. A consequência disso é a perda de vocabulário e a capacidade de se comunicar, e com isso a perda da ligação do presente com o passado.
Outro termo vindo da novilíngua e que anda se tornando extremamente presente é a Crimidéia. Andam querendo proibir o pensamento. Mesmo. Querem que se proíbam algumas ideologias tidas como causadoras de milhões de mortes ao mesmo tempo em que se louvam outras ideologias causadoras de milhões de mortes, num duplipensar magnífico.
O que quero dizer com isso? Que tenho "1984" como uma profecia, junto com "Demolition Man" e "Idiocracia".
Orwell escreveu essa magnífica obra como um alerta, mas parece que muitos o tomaram como um manual.

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