Sabe como é ter realização profissional? Eu não.
Há um certo tempo venho notando que deixei de ser uma pessoa, o Alexandre Santana, e virei o "rapaz do ponto". Sim, eu cuido da frequência no porto do Rio, em especial da Guarda Portuária. É um trabalho. É digno. É honesto. Mas deixei de ser uma pessoa e me tornei um relógio de ponto. Fui coisificado.
Sim. Na maioria dos dias eu mal chego (07:00) e não ouço bom dia e sim um "Ei, o relógio está com defeito!" ou um "Oi, estou com um probleminha aqui no ponto..." e o pior de todos "Olha, vocês me deram falta aqui (sim, eu fui na frequência de um fdp aleatório e taquei falta, claro...)".
Eu imagino que na maioria dos empregos realmente seja assim e que eu esteja reclamando de barriga cheia. Pode ser. O problema é que não estou lidando com clientes, e sim com pessoas que trabalham na mesma empresa que eu. Com a grande diferença que estou EFETIVAMENTE trabalhando, diferente da grande maioria.
Foda-se, são "só" 8 horas diárias. Dá pra conviver com isso até surtar e subir numa torre com um rifle.

Fosse o problema só o trabalho eu daria a vida como a coisa mais bela do universo. O que realmente me irrita é (segue a lista):
ResponderExcluirBarulho de vizinhos, barulho de gente malcriada, miséria, bandidos, radicais políticos, políticos, sujeira, estrutura da cidade sem capricho e muitas vezes em estado precário...
Bom, a lista seria extensa, mas termino ela com o trabalho. Ai sim o trabalho, somado a tudo, fica maçante.
Esse filme é lindo! Vou até assistir de novo hoje!
ResponderExcluirExatamente o que eu procurava sobre baterias automotivas, bateria moura é a melhor bateria para carro
ResponderExcluirAh, mas pelo menos você tem um trabalho e blá blá blá...
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