Dia desses estava lendo uma revista de artes marciais uma entrevista com aquele trio enganação chamado KLB. Não me perguntem a razão dos editores da revista terem entrevistado esses pseudo-músicos senão o fato do pai deles ser um dos maiores empresários do país, mas o fato é que eles estão na capa da revista, que não é lá essas coisas, mas é uma das poucas sobre artes marciais no Brasil. Bem, de qualquer forma, lá estava aquela consoante (Não sei se era o K, o L ou o B, mas era o grandão vesgo com cara de doente mental) falando que está perto de conseguir sua tão sonhada faixa preta em taekwondo. Não sei se ele é bom ou ruim, mas creio que, se ele está pra conseguir sua faixa preta, com certeza ele dá pro gasto, mas o que me chamou a atenção foi o fato dele dizer que espera por esse dia há muito tempo. Isso sim me pareceu atitude de inciante, pelo menos ao meu ver. Eu também tinha pressa de conseguir a faixa preta, mas isso nos primeiros 6 meses de treino de karate. Depois disso, percebi que a faixa em si não representa grande coisa. Não que a faixa preta não seja nada, afinal, significa que você aprendeu todos os golpes básicos e está liberado para começar nas técnicas mais avançadas. Diferentemente do que todos pensam, a faixa preta não é o fim, e sim um novo começo. Inclusive, essa sistema de graduação por faixas é recente, começou mais ou menos na época da 2ª Guerra Mundial, criado pelo Dr. Jigoro Kano, fundador do Judo. Depois disso o karate passou a usar, influenciado mesmo por Kano, um dos que ajudou Gichin Funakoshi, considerado o pai do karate moderno, a difundir sua arte em Tokyo. Depois disso, vários sistemas de artes marciais do mundo todo passaram a utilizar este sistema, visto que foi considerado uma forma de incentivo à prática, pois a pessoa percebe que está evoluindo pela cor da faixa. Basicamente nós, ocidentais, somos os maiores fãs desse sistema. Felizmente algumas pessoas, com o passar do tempo, acaba percebendo que a cor da faixa não significa nada, que o importante é o que você assimila. A faixa preta ( termo que não existe na língua japonesa, não pense que vai escutar um japonês falando que é "kuroi obi" ou algo do gênero) nada mais é que um "certificado" de que você aprendeu as formas básicas, mas que não necessariamente sabe usar. Sim, existem faixas pretas que não sabem lutar. Assustado com essa afirmação? Pois é a mais pura verdade. Já conheci faixas pretas que perderiam para muitos faixas vermelhas, que é a terceira graduação do karate. Mesmo que o faixa vermelha fosse muito bom, um faixa preta deveria ser melhor. Eu mesmo, na minha época de faixa verde ( a quinta graduação) já venci muitos faixas pretas. Infelizmente, isso acontece pelo fato de muitas pessoas só levarem 4 anos para chegar ao nível de Shodan ( grau de faixa preta). Eu mesmo levei 15 anos, e mesmo assim acho que poderia ter esperado mais. Mas o pior é a existência de faixas pretas que, independente de serem bons ou ruins na aplicação das técnicas de luta, desconhecem quase toda parte teórica da arte que pratica E isso, infelizmente, é uma maioria. A maioria dos praticantes de karate que eu conheci sequer leu algum dos livros de Funakoshi. Sequer imaginam que o karate nem é japonês e, mesmo assim, ao chegar à Shodan começam a dar aulas. Praticar uma arte marcial, mais o que uma atividade física, é uma atividade cultural. Você está aprendendo a cultura de um país diferente, ou, no caso da capoeira, a História do seu próprio país. Ao conhecer alguém que se diz faixa preta, peça para que esta pessoa lhe contar a história da arte que pratica. Isto pode lhe render um pouco mais de cultura ou algumas risadas.
Meus olhos dourados de lobo podem ver Tudo que você esconde de mim. Nenhum segredo está a salvo Por direito eu declaro. Quando a vejo como minha presa Lhe asseguro que não existe maneira de escapar de mim. Morte é seu destino. Nunca me desafie, a não ser que queira morrer Uma precoce, e muito dolorosa morte; Jamais confie no suave suspiro do vento Pois é com ele que seu odor me é legado. Quando ouvir o uivo do lobo, então é hora de se esconder. pois mesmo que consiga ocultar o medo Meus olhos dourados de lobo podem ver seu coração
Gostou daquela do padre de Trancoso?
ResponderExcluirSe calhar, bem feitas as contas, lá em Trancoso são todos primos uns dos outros!!!! rsrsrsrs
samu é impressão minha ou já li esse post tempos atrás?
ResponderExcluirnossa que deja vu
E ae Warui..
ResponderExcluirGostei bastante do seu blog.
Não sei se vc consegue ter um público leitor fiel, pq hj em dia as pessoas não gostam muito de ler né (é um problema que eu enfrento com o meu blog tbm), mas eu gostei bastante, inclusive do modo como você escreve.
Valeu por ter entrado e comentado no meu blog.
Também adoro animações e também odeio quando ouço um "é coidsa de criança". Mas fazer o que se esse tipo de preconceito impera por ai, né?!?!
Voltarei sempre aqui para ler seus textos.
Abraços
Essa atraçao por faixa preta talvez configura o desejo de um Pseudo status por essas pessoas. Que nao estao nem aí pra aprender a lutar, aprender as técnicas, mas sim, sair mostrando a "faixa preta"
ResponderExcluirN entendo nada de judô, mas gostei do que você disse sobre essa faixa n ser um fim mas sim o verdadeiro começo. É muito mais interessante pensar assim...
ResponderExcluirEnfim...
Peço desculpas por demorado tanto para retribuir o seu comentário ao meu blog, mas é a falta de tempo...
Bjo grande pra vc
E Feliz Páscoa xD
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ResponderExcluirOss !
ResponderExcluirDisse-o bem meu jovem ...
Não há o que acrescentar à essas observações .
Também procuro transmitir tal conhecimento , à medida que o amplio .
A verdadeira prática é a busca !
* Júlio , sensei (ainda um "iniciante" , que chegou ao "começo" em 1994)
Oss!