監督·ばんざい (Kantoku. Banzai!) ou "Glória ao cineasta!" é um filme autobiográfico de Kitano. É o segundo da trilogia autobiográfica, iniciada com Takeshis e terminada com Aquiles e a Tartaruga. Neste ele usa uma forma meio "Monty Python's The Meaning of Life", com várias esquetes meio com uma certa ligação entre si para contar criativamente sobre como um hiato criativo o está atacando.
É um filme bem difícil de descrever, é meio como se Ed Wood e Stanley Kubrick se juntassem numa só pessoa e fizesse um filme. E atuasse. E usasse um boneco de fibra como dublê. A forma como ele narra usa recursos propositalmente toscos de computação gráfica, pessoas agindo como se estivessem em anime e hilárias autocríticas a seu estilo e sua fixação por violência e Yakuza.
Resumindo: Takeshi Kitano, interpretado por Beat Takeshi (Sim, são personalidades distintas) busca desesperadamente um novo gênero que trará o público de volta aos cinemas, visto que seus filmes nunca foram sucesso de público, tirando Zatoichi. Ele experimenta uma variedade de parcelas que vão desde o Yakuza (que ele desiste por já ter feito vários), romance (que ele desiste por não ter achado graça), o drama de época ( que ele acha melhor não filmar, pois no Japão de sua infância crianças eram espancadas e obrigadas a trabalhar), Chambara ( que ele desiste por não ser novidade e ter filmado Zatoichi), terror (estilo Ringu) e cinema lento de Ozu (Sobre um pintor cego, mas ninguém na produção sabia como seria uma pintura de um cego). Em seguida entra a história de uma dupla mãe-filha que tentam enganar um homem rico. Beat é seu braço direito, e ele frustra as tentativas das mulheres, salvando a humanidade no processo!
Eu destaco uma cena particularmente engraçada dessa dupla de mãe e filha tentando dar um golpe num restaurante administrado por 2 lutadores de Puroresu. Hilário.
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