Pular para o conteúdo principal

Kaidan/Escada

Kaidan
Carlos era um rapaz desempregado que teve uma oportunidade única em sua vida: morar em Tokyo. Ele rapidamente organizou sua vida e logo estava lá. Era uma ótima chance para um jovem de vinte anos. Arrumou um emprego em uma fábrica de doces, fez inúmeras amizades, ingressou na faculdade e freqüentava um templo Shinto onde foi muito bem recebido e era muito bem visto. Todos o tinham como um rapaz honesto, esforçado e de bom caráter. Por ter essas qualidades, uma amiga que ele conhecera no templo pediu que durante alguns dias por algumas horas da tarde ele fosse a casa dela cuidar de suas filhas pois ela não conseguia achar uma babá de confiança. Ele, sempre prestativo, aceitou.
Sua amiga Midori tinha duas filhas: Sayaka de 9 anos e Tomomi de apenas 3.
Carlos nunca imaginara que seria tão difícil controlar aquelas crianças, e mesmo a mais nova era difícil de cuidar. Elas davam muito trabalho a Carlos e, no terceiro dia ele já estava nervoso e estressado. Na tarde de quinta feira enquanto Sayaka e Tomomi brincavam enquanto tomavam banho, no segundo andar da casa, mas a pequena Tomomi não parava de gritar, e isso foi irritando Carlos. Ele perdeu a cabeça e jurou que faria a garotinha se calar de qualquer forma. Subiu as escadas e se escondeu no quarto de Midori. Após as duas meninas terem tomado banho, Sayaka foi para seu quarto e Tomomi parou perto da escada, para pegar seu brinquedo favorito que estava jogado ali, um coelho de pelúcia. Quando Carlos viu Tomomi na beira da escada se aproximou e deu um chute no peito da garotinha, que voou até metade da escada e foi rolando até cair morta no chão da sala. Ele não podia crer no que havia feito. Ele havia deixado sua raiva fazer uma brutalidade dessas, e agora? Ele não pensou duas vezes e colocou a culpa em Sayaka que foi internada em uma clinica para crianças com problemas mentais.

Sayaka foi internada, ninguém acreditava nela nem mesmo sua mãe, tamanho era o ciúme que ela tinha de sua irmã. Sayaka insistia me culpar Carlos mas quanto mais o fazia mais os médicos a achavam louca.
No ano seguinte Carlos decidiu voltar ao Brasil para tentar esquecer tudo e colocar uma pedra sobre seu passado.

Continua...

Comentários

  1. Continua! Continua!!! Fiquei curioso.......

    ResponderExcluir
  2. Ixi... cenas para o próximo capítulo... xD

    ResponderExcluir
  3. Continua logo, fiquei curiosa agora...

    ResponderExcluir
  4. Anônimo2:03 PM

    Amor, preciso saber de primeira mão, como termina essa história...sabe que sou muuito curiosa...
    bjs te amo

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Filosófico Blog

"Homens civilizados são mais descorteses do que os selvagens porque sabem que podem ser indelicados sem ter seus crânios rachados, como regra geral." - Conan, o Cimério É, faz sentido.

Religioso Blog

Está tomando força aqui no Rio um movimento contra a intolerância religiosa, visto que casos de ignorantes que depredam imagens sacras tanto de igrejas católicas quanto de centros espíritas está aumentando de forma preocupante. Em sua grande maioria são evangélicos que não entendem nada da própria religião que costumam chutar imagens de santos na tv, que dizem que Orixás são manifestações do demônio, que são mais judeus que os judeus (sabe-se lá pq um povo agora cisma de querer falar termos em hebraico) e por aí vai. Não que católicos, espíritas e afins não façam isso, mas pelo menos não veiculam programas em rede nacional fazendo essas burradas. Voltando ao assunto, criou-se um Disque (odeio essa palavra, um dia explico pq) Denúncia contra a intolerância religiosa, e vereadores cariocas estudam medidas para diminuir essa estupidez. Tudo isso é louvável, mas vieram cá em minha mente ociosa duas situações que podem ser um tiro no pé desse movimento 1ª situação: Ateus. A pessoa tem todo...

Olhos de lobo

Meus olhos dourados de lobo podem ver Tudo que você esconde de mim. Nenhum segredo está a salvo Por direito eu declaro. Quando a vejo como minha presa Lhe asseguro que não existe maneira de escapar de mim. Morte é seu destino. Nunca me desafie, a não ser que queira morrer Uma precoce, e muito dolorosa morte; Jamais confie no suave suspiro do vento Pois é com ele que seu odor me é legado. Quando ouvir o uivo do lobo, então é hora de se esconder. pois mesmo que consiga ocultar o medo Meus olhos dourados de lobo podem ver seu coração