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Rockinriozístico Blog, parte 1

 Ontem fui novamente ao Rock in Rio. Falem o que quiser, mas eu gosto desse programa de índio. E dessa vez o transporte foi até bem facilitado (NADA que se compare ao de 2001, com seus ônibus saindo de inúmeras partes da cidade, incluindo Vigário Geral), não sendo um grande inferno como o de 2013.

Basicamente descemos quase em frente à entrada, num terminal do BRT. Apesar da grande quantidade de pessoas, o fluxo seguia normal. 

A entrada em si demorou, pois havia uma fila pra já garantir a passagem do BRT na volta, a fila da revista e a da bilheteria, mas não foi nenhum absurdo. Demorava mais desviar das inúmeras selfies sendo tiradas. 

Havia, por alguma razão, uma área dedicada aos games e afins, com alguns cosplayers. E nunca escondi meu desprezo por esse tipo. 

Havia muita gente com camiseta do Rock in Rio. No Rock in Rio. Fiquei imaginando que seria um tipo de abadá pra uma micareta. 

Havia uma galera com roupa tipo de motoqueiro americano. Ou aquela galera parecendo punk. Ou metaleiro. O som mais pesado do dia seria o Maroon 5. Enfim...

Havia uma rua temática africana. Estereotipada mesmo. Não que haja problema nisso. Vi uma banda africana (sei lá o país) tocando uma música alegre, que imaginei falar sobre elefantes. Acho que o som de elefantes e um elefante (tipo dança do leão dos chineses) me deram essa dica. 

Me senti num episódio de "Além da Imaginação" quando me vi obrigado a assistir um bando de desconhecidos num palco (Youtubers, me disseram) dançando funk e um monte de gente achando isso maravilhoso.

Rock District. Tenho um certo apreço por esse cantinho. Ele nunca deixa de me surpreender. Sempre me brinda com bandas interessantes e dessa vez não foi diferente. Achei estranho ver um ator global ali, o Andre Frasteschi, no palco. Mas, caralho, como foi foda o show. O melhor da noite pra mim. Quando ele tocou "Black Hole Sun" eu juro que tremi na base.

Tocou o tal do Shaun (Shawn? sei lá) Mendes. Bom pra dormir. 

Fergie. A mulher basicamente grita. O tal do Pablo Vittar subiu no palco com ela em certo momento. Deve ter alguma cota, pois só isso pra explicar o sucesso, visto que qualidade tá em falta. Subiu o Sergio Mendes e tocou aquela sua única música. A Fergie fez enrolation.

Maroon 5. A banda na verdade nunca me disse nada. Mas me surpreendeu. Não exatamente pelo estilo. Não é ruim, mas não é do tipo que gosto. Mas foi um bom show, não posso negar. 

Fui basicamente pra acompanhar minha esposa, que queria ver a banda. E hoje ela vai de novo, mas Alicia Keys e Justin Timberlake é demais pra mim. Dia 24 estarei lá, mas aí é pelo Sepultura, Red Hot Chilli Peppers e The Offspring.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu, multidão e atividades ao ar livre



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